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Em nova medida contra imigração, Trump cancela chegada de refugiados já autorizados a entrar nos EUA no governo Biden

g1.globo.com
Em nova medida contra imigração, Trump cancela chegada de refugiados já autorizados a entrar nos EUA no governo Biden


Presidente dos EUA suspendeu Programa de Admissão de Refugiados para 'realinhamento' sem data para retomada, segundo ordem executiva assinada na segunda (20). Donald Trump
Carlos Barria/ Reuters
Em nova medida contra a imigração, o governo Trump cancelou as chegadas de refugiados que já tinham sido autorizados a entrar nos EUA pela gestão Biden, informou a agência de notícias Associated Press (AP) nesta quarta-feira (22).
O cancelamento das chegadas desses refugiados, que tiveram status concedido pelo governo dos EUA após extenso e rigoroso processo, foi determinada em uma ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump na segunda-feira (20). A medida também suspendeu, sem data para retomada, o Programa de Admissão de Refugiados, agência governamental responsável pelo processamento de pedidos de refúgio.
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A ordem estava prevista para entrar em vigor na próxima segunda (27), e deixou em aberto a possibilidade de que ainda seria possível entrar nos EUA quem já havia passado pelo longo processo de aprovação como refugiado e tinha passagem comprada para chegar antes dessa data.
No entanto, o Programa de Admissão de Refugiados informou a seus funcionários que "a chegada de refugiados aos Estados Unidos foi suspensa até novo aviso", segundo um e-mail revisado pela AP nesta quarta-feira.
Com isso, milhares de pessoas em várias partes do mundo que tiveram a permissão para ir aos EUA na condição de refugiados e estavam com a viagem confirmada perderam esse direito. Refugiados são pessoas que fogem de seus países para escapar de conflitos, violência ou perseguição para buscarem segurança em outro país.
Entre os afetados estão mais de 1.600 afegãos que haviam sido aprovados para irem aos EUA como refugiados como parte de um programa criado pelo governo Biden após a retirada das tropas americanas do Afeganistão, em 2021. Esse número inclui familiares de militares da ativa do Exército dos EUA e pessoas que contribuíram com o trabalho de soldados norte-americanos durante a guerra.
A medida se soma aos esforços anti-imigração do governo do republicano, que começou na segunda-feira (20). Trump prometeu fazer deportações em massa, declarou emergência na fronteira com o México e liberou prisão de imigrantes ilegais em igrejas, escolas e hospitais. Além disso, o presidente dos EUA quer revogar o direito à cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais.
A ordem de Trump havia concedido um prazo até 27 de janeiro antes de interromper completamente o processamento e as viagens. Agora, no entanto, a suspensão foi antecipada. Ainda não se sabe o que motivou a mudança.
Refugiados são diferentes das pessoas que chegam à fronteira entre os EUA e o México com o objetivo de solicitar asilo. Para serem autorizadas a se estabelecer nos EUA, os refugiados devem estar fora do país e geralmente são indicados ao Departamento de Estado norte-americano pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Eles passam por um rigoroso processo de triagem antes de serem autorizados a viajar para os EUA. Após chegarem ao país, geralmente recebem suporte de uma agência governamental de reassentamento que os ajuda a se adaptar à nova vida, incluindo a busca por emprego e a matrícula de seus filhos na escola, por exemplo.




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